domingo, 13 de maio de 2012

Diferenças Entre um Vriliano e um não-Vriliano


Analisemos o o não-Vriliano, o pasu, ao homem massificado e submetido às linhas cronológicas e desígnios ontológicos de sua existência com o qual os deuses da matéria tecem a trama cotidiana da vida. Primeiro, ele se desarrolha como indivíduo afirmando seu ser em base a uma personalidade afirmada em sua idiossincrasia racial, nacional e cultural que o dota de um ego psicológico; segundo, o pasú trata de realizar todas as pautas sociais, culturais e religiosas que lhe impõe a sociedade e seu ser cultural: ter uma família, filhos, progredir material e economicamente, triunfar no mundo do dinheiro e do amor, obter nome, fama, status social, etc. Dessa forma transcorre toda a sua vida sentindo que se tem êxito “feliz” e que se não cumpre as exigências que lhe pauta a realidade e a cultura liberal é simplesmente um homem comum, é um simples fracassado mais desta trama, desse labirinto existencial e sofre as conseqüências disto, caindo psicologicamente a um poço depressivo que o arrasta inexoravelmente à ruína e à perdição. Indubitavelmente, se isto não é suficiente a cultura atual neoliberal oferece outras alternativas para dissolver o drama existencial, como é a perversão pelos vícios no álcool, nas drogas, no sexo indiscriminado, na música tecno, etc. Agora se o pasú é um afortunado no mundo das circunstâncias e os acontecimentos azarados cheios de sentido lhe favorecem obtendo dinheiro, amor e status social, sentindo que triunfou, também o destino tem suas armadilhas e o pasú burguês sofrerá as conseqüências de uma vida hedonista, sensualista, sendo amarrado na ilusão do poder, do dinheiro e do consumismo aterrador.

Mas se o homem é um Vriliano, tem em seu ser um princípio anímico diferenciado, existindo ainda dentro de si mesmo algo espiritual, de despertará uma segunda intenção religiosa e poderá dar um salto ontológico reorientando seu eu até uma mística, não conformando-se com deuses e religiões que oferecem cárecere e lavagem cerebral, obliterando seu eu verdadeiro, o Vriliano desamarra-se dos obstáculos da vida numa ascendente carreira espiritual, encontrando a plena satisfação de seu viver, não no plano material, mas am si mesmo, no espírito desperto. Não é de se admirar que os grandes homens, salientes na cultura, nunca foram servos das religiões de escravidão, (cristianismo - a dos fracassados; islamismo - a dos sem identidade; judaísmo - a dos rejeitados), e que as grandes ideias não nasceram no berço sujo de tais crenças, mas no seio das sociedades ocultas de maçons e iluminados, que nada mais são que Vrilianos semi-despertos, uma vez que só lhes falta uma orientação no sentido do Vril, posto que a evolução espiritual eles já conseguiram.

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